GPV - VOLEIBOL. Projeto em parceira com a Associação Acezos Interlagos - CDC Lourenço Cabreira

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Grupo Paulistano Voleibol - Interlagos

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DE UMA DERROTA.

Não sei como é para você, caro atleta, mas uma manhã de Sábado  ensolarada funciona para mim como um estímulo para acordar mais alegre, para aproveitar mais aquele dia e treinar e me aperfeiçoar cada vez mais. Mesmo com sono, tendo dormido mal, estudado que nem um louco na faculdade, basta ver o sol chegando, um céu sem nuvens, que o humor muda, a perspectiva de ficar bem durante todo o dia também. Acredito que o Sol tenha este poder de interferir no humor das pessoas. Prova disso é a diferença dos nordestinos para os sulistas do Brasil. No Nordeste, apesar de tudo, das crises, da pobreza, pessoal está sempre rindo, bem disposto. Já no Sul acontece justamente o contrário: pessoas que têm um nível de vida relativamente melhor, mas que andam sempre com a expressão fechada.Estranho né! rs.
Pois bem, atletas, disse isso tudo porque, ao valorizar aquele Domingo de jogo da COPA SAI que se iniciava, percebi a importância do dia nublado, cinza, feio. Se ele não existisse, com toda certeza eu não daria valor para o dia limpo, não veria o Sol com os mesmos olhos.
Assim sendo, penso nesta situação como uma lição para o nosso dia-a-dia depois dessa "derrota". Sempre buscamos o melhor, fazemos o máximo a fim de conquistar vitórias sucessivas. É assim com todo mundo. Ninguém gosta de perder, nem mesmo em um simples par ou ímpar rsrs. Quem falar que gosta está mentindo ou é candidato a assumir a vaga de Madre Teresa de Calcutá. Gostar de perder não existe; saber perder é uma dádiva, mas este “saber” deve ser entendido na maior concepção possível da palavra. É saber como entender, analisar e ver onde errou, o que influenciou a derrota e o que vai (vai, e não deve) ser feito.
A derrota vem para todos, é natural. No momento em que ela chega é terrível, Assim como foi nesse Domingo para nossa equipe, parece que o mundo se transformará em um caos, que nunca mais recuperaremos as forças e que todo mundo acha que somos "RUINS". É questão temporal, em breve passa. Tenho certeza que você caro atleta se lembra de mais momentos bons que viveu ao lado da nossa equipe do que os ruins. Mas aí que entra a importância do insucesso: dar valor maior ao sucesso, à vitória, às conquistas. Só vencer não tem graça. Fazendo uma metáfora muito ruim, pego um caso de quando jogo VOLEIBOL com um menino de 11 anos. Ele consegue ser pior que eu. Não acerta nenhum fundamento e não ganha nenhum set da partida. Que graça tem jogar assim? Nenhuma! As vitórias somente têm aquele gostinho bom quando durante a partida surge a possibilidade da derrota. Lutamos mais, nos esforçamos mais para vencer.
Por isso, quando passar por um momento assim, tente encarar dessa forma. A derrota, o feio, sempre passa. Como diz um ditado popular “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. Vivemos ciclos, numa roda-gigante que alterna momentos felizes com decepções. Problema que esta roda não possui a regularidade de um relógio. Como se fosse um moinho, é tarefa nossa soprar o vento que o movimenta. Quando ele estiver no lado ruim, furacão, para passar ligeiro. Do lado bom, brisa marítima, lenta, para valorizar o momento e eternizá-lo em nossas lembranças.
Jackson, Hugo, Ivo, Nadinho, Marcelo, Allex enfim, todos do time hoje tem um papel importantíssimo na vida desses meninos mais jovens, pois eles serão  o nosso amanhã. Queremos olhar pra eles e ver que cada um de nós deu sua contribuição para esse crescimento pessoal.
Vamos levantar a nossa cabeça, parabenizar a equipe do THOMAZ MAZZONI que fez um excelente trabalho, e vamos JUNTOS a cada dia construir nossa história.
Abraços a todos e fiquem com DEUS!!!

RISSO - Grupo Paulistano Voleibol.
13/09/2010




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